Os atletas Rômulo e Marcele, classificados para a Deaflympics, com Raquel Silva, técnica da seleção da CBDS, e sua irmã, a campeã olímpica Rafaela Silva (Foto: Divulgação)
“Fiquei muito feliz pela conquista e foi um desafio. A cada torneio eu aprendo muito. Posso dizer que tive uma experiência diferente porque participei com a federação do Rio e com atletas de alto rendimento, que são profissionais e ouvintes. Não foi fácil, mas foi muito bom para evoluir tanto para a vida quanto para a minha carreira esportiva. E conseguir o terceiro lugar não foi fácil. Agradeço a Deus pela experiência”, contaMarcele, que conquistou medalha de bronze no torneio da FJERJ. Durante a seletiva, a atleta Marcelle Félix também conseguiu a classificação para o Brasileiro Regional, evento da CBJ que será realizado na cidade de Bicas (MG), nos dias 2 e 3 de abril de 2022. O atleta Rômulo da Silva Crispim também conquistou medalha no evento da FJERJ. “A seletiva nacional da CBDS foi um sucesso e me motivou bastante. Nós, atletas, tivemos a oportunidade de trocar muitas experiências com outros atletas surdos. E disputar o torneio da FJERJ, com atletas ouvintes, também foi um desafio para mim. Mas, consegui a medalha de bronze, e agradeço a Deus e também a todos da CBDS pela oportunidade de participar dessa competição. Agora vou treinar cada dia mais para conseguir melhorar meu desenvolvimento. Agradeço também ao Instituto Reação.” A atleta Caroline Stefany Kich da Silva, também classificada para a Deaflympics, falou da emoção causada pelo evento. “Eu participei da competição e gostei da seletiva. Além disso, senti a empatia e vi que era bem forte a competição, quando lutei com os ouvintes, igual no mundial. Eu gostei”, completou a atleta.
Desporto de surdos Para Jacqueline Félix, um dos objetivos do departamento de Judô da CBDS é incluir os atletas surdos nos eventos que são de alto rendimento pra que eles possam estar bem preparados tanto para torneios nacionais quanto torneios internacionais. Todas as conquistas só foram possíveis graças ao trabalho e à dedicação dos surdoatletas, além dos técnicos voluntários Felipe Guimarães e Raquel Silva - irmã da campeã olímpica Rafaela Silva -, que estão realizando um excelente trabalho com as equipes. “Este evento, promovido pela CBDS, foi um dos melhores que aconteceu. Parabenizo nossos judocas, que deram o melhor de si, e o grande esforço da presidente e da equipe para que fosse possível acontecer”, completa Eduardo Sabanovaite, coordenador do departamento de Judô da CBDS. A Confederação Brasileira de Desportos de Surdos tem o patrocínio das Loterias CAIXA e do Governo Federal. Para saber mais acesse o site da CBDS. |