Brasil conquista 8 medalhas no 1º Pan-americano de Badminton

Brasil conquista 8 medalhas no 1º Pan-americano de Badminton

Os surdoatletas do Brasil conquistaram 8 medalhas durante o 1º Campeonato Pan-americano de Badminton de Surdos, realizado em Pará de Minas.


O evento, realizado pela Organização Pan-americana Desportiva de Surdos (PANAMDES) em parceria com a Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), reuniu 14 surdoatletas de 5 países. São eles: Amanda Sanches, Cauã Silva, Gabriel Hovelacque, Geisa Oliveira, Leonardo Domingos, Matheus Costa e Renata Faustino (Brasil); Mathias Bonnassiolle (Chile); Miriam Ruiz e Ronald Munoz (Equador); Jay Yang e Judy Yang (Estados Unidos); e Alba Martinez e Sebastian Cespedes (Paraguai).


Para a presidente da CBDS, Diana Kyosen, o evento foi um sucesso. “Agradeço a todos os envolvidos, surdoatletas, equipe técnica e de arbitragem, equipe de fisioterapia, funcionários da prefeitura de Pará de Minas e da CBDS, além dos intérpretes do ICOM-Libras e voluntários, por realizarem um evento tão bonito e importante para o desporto de surdos do Brasil.”


Brasil conquistou 8 medalhas (Foto: Divulgação)



Quem  também acompanhou o evento foi o presidente da Feneis, Antônio Abreu. Segundo ele, é importante ver o Brasil sediar um torneio internacional. “Fiz questão de prestigiar o evento porque gosto de esportes e já fui presidente da CBDS. Me sinto feliz por essa parceria da Feneis com a CBDS, que vive um momento tão especial. Eu sei das dificuldades e vejo que a Diana está fazendo um trabalho incrível e repleto de conquistas para os surdoatletas do Brasil”, destacou.


O diretor da PANAMDES, Eric Nielson, que veio do Canadá para acompanhar o Pan-americano, se disse surpreso com a dimensão do evento. “Por se tratar de uma primeira edição do evento eu esperava algo mais simples e fiquei surpreso com toda essa estrutura. A CBDS está de parabéns pela organização e pelo trabalho que vem realizando.” 


O campeonato foi organizado pela Federação Mineira de Desporto de Surdos (FMDS) e pela Associação de Surdos de Pará de Minas (ASPAM), teve apoio da Prefeitura de Pará de Minas e patrocínio do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte, além da Emenda Parlamentar do deputado federal Eduardo Barbosa. 


Resultados do segundo dia

Os surdoatletas do Brasil conquistaram 8 medalhas: 1 de ouro; 2 de prata; e 5 de bronze, durante o 1º Campeonato Pan-americano de Badminton de Surdos. Os Estados Unidos conquistaram 2 medalhas de ouro e 1 medalha de prata, enquanto o Equador conquistou 1 medalha de bronze. 


Pódio na categoria Dupla Misto (Foto: Divulgação)


Na categoria Dupla Misto, a dupla do Brasil, Geisa Oliveira e Cauã Silva ficou com a medalha de prata após perderem para a dupla norte-americana Judy Yang e Jay Yang, por 2 x 1, que ficaram com a medalha de ouro. O bronze ficou com as duplas Renata Faustino e Matheus Costa e com Leonardo Domingos e Amanda Sanches, do Brasil.


Judy, Renata, Amanda e Geisa no pódio da categoria Individual Feminino (Foto: Divulgação)



A brasileira Renata Faustino conquistou o ouro na categoria Individual Feminino após vencer a norte-americana Judy Yang, por 2 x 0, que ficou com a medalha de prata. O terceiro lugar ficou com as brasileiras Geisa Oliveira e Amanda Sanches.


“Foi muito emocionante conquistar esse primeiro lugar aqui porque foi a primeira vez que disputei um Pan-americano. Agora vou intensificar ainda mais os treinos para buscar mais medalhas no mundial”, declarou a surdoatleta Renata Faustino. 


Cauã, Jay, Ronald e Matheus no pódio da categoria Individual Masculino (Foto: Divulgação)


No Individual Masculino, Cauã Silva ficou com a medalha de prata, após sofrer derrota por 2 x 0, para o norte-americano Jay Yang, que levou o ouro. O terceiro lugar ficou com Ronald Munoz, do Equador, e com Matheus Costa, do Brasil.


Para o técnico do Time Brasil, Noeslem Lima, a equipe se mostrou bem preparada e entrosada. “Eu gostei bastante de reunir de novo a seleção e foi um desafio participar do primeiro Pan-americano. Por isso, queríamos conquistar o máximo de medalhas possível e chegamos às três finais. A expectativa foi muito boa, e pude ver a evolução dos nossos surdoatletas. Agora vamos preparar os atletas para o mundial, que será realizado em julho”, declarou o técnico.

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